No Brasil quando se fala em Alfa
Romeo vem à mente o 2300, produzido por aqui na década de 1970 e 80 e
mais recentemente o 164, que desembarcou por aqui após a abertura das
importações na década de 1990. Por um erro tático da Fiat, detentora da
marca, o que tinha tudo para dar certo, deu tudo errado. Os carros da
Alfa ganharam a fama de problemáticos e de manutenção cara. Abandonada a
marca não figura mais no escopo de vendas das concessionárias da Fiat.
Uma pena, pois deixou uma legião de órfãos no Brasil, como meu pai que
dizia que não morrei sem ter uma Alfa. Saudade dele e sua 2300ti4 azul.
Nas na Europa graças a deus a coisa é
diferente. Na Itália a Alfa é venerada por uma legião de fãs e como a
Ferrari e considerada um patrimônio nacional.
Apresentada em 2003 e lançada em 2007 a
8C Competizione é uma Alfa criada por Alfista para Alfistas. O nome é
uma homenagem aos carros de competição da marca da década de 1930. “8C”
vem dos motores de oito cilindros em linha,”otto cilindri”. Reza a lenda
que um dos consultores para a criação da “macchina” foi o Dr. Marx, um
médico suíço que possui uma das maiores coleções de Alfa Romeo do mundo.
Premio pela ajuda, a 001.
Hoje além do coupe há também a versão
Spider. Ambas são impulsionadas por um V8 de 4,7 litros que gera 450 cv
de potência máxima e 48 kgfm de torque. O câmbio é seqüencial de seis
marchas com paddles shift. O conjunto leva o 8C a 290 km/h e de 0 a 100
km/h em 4,4s.
Mais que um carro o 8C busca resgatar a essência da Alfa Romeo emoção e veneração em altas doses.
Existem carros e existem “macchine”!
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